terça-feira, 6 de dezembro de 2016

BASTA!

“Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta.” (1 Reis 19:4)
Realmente o movimento carismático nos enganou e pregou uma peça em milhões de cristãos por todo mundo e, isto, já há muitas décadas. Eis o “canto de sereia” que ele propaga: o Cristianismo é um convite para uma “colônia de férias”, onde dor e sofrimento serão extintos, dando lugar a paz e quietude! Soma-se a isso prosperidade material e conforto. Isso realmente é uma farsa!
Com os anos de experiência, olhando claramente para as advertências bíblicas, podemos perceber que a vida cristã é um constante combate! Combate contra a carne, o pecado, Satanás e esse mundo caído, até o fim da vida. Una a tudo isso o labor colossal da obra de Deus. Em razão dessas verdades, existem períodos de nossa vida cristã, em que somos tomados de um alucinante estresse: pressões, tentações, compromissos e responsabilidades se tornam tão intensos, que chegamos ao ápice do estresse, ao ponto de dizer: “Basta!” Já chega! Não aguento mais!
Foi exatamente o que aconteceu com Elias! Aquele gigante da fé, campeão espiritual, acabou por sucumbir, dobrando-se diante do cenário que o assolava.
Não culpo Elias por ter chegado a esse estado. Isso só demonstra mais uma fase da nossa complexa vida cristã. São os chamados “períodos de sequidão.” Períodos escuros e sombrios que nossa alma atravessa: dúvidas, incertezas, medos e cansaço, muito cansaço.
Isso pode estar acontecendo com você, neste exato momento. Você está a dizer: Basta! Não aguento mais!
No entanto, qual a solução para todo esse estresse? Como se recuperar sem abandonar seu chamado, nem dar um mal testemunho ao seu Deus?
Se retirando! Isso mesmo! Uma retirada estratégica!
O isolamento de Elias foi necessário! Ele estava só, distante, isolado e escondido. Ele se deitou, dormiu um pouco, ele descansou! Então, naquela hora apareceu um anjo oferecendo-lhe pão e água. Talvez Deus estivesse aplicando em Elias uma terapia medicamentosa a fim de recuperá-lo!
Após esse descanso, Elias ouviu a voz de Deus, colocando sua queixa diante dele. Deus, então, o encoraja, o fortalece, o restaura! Elias está apto novamente!
Aconselho você a fazer isso também: tirar umas férias, estar um pouco à sós, pois o problema não é só espiritual, mas pode ser também físico. O descanso físico, somado ao tratamento da saúde nos trará mais disposição. O “som do silêncio” e a quietude da natureza propiciarão melhores condições para que o Senhor fale com você!
Nesse silêncio, nesse distanciamento de pessoas e afazeres, Deus lhe restaurará as forças, removerá o estresse. Depois de haver feito isso, ouça-O dizer: “Levanta-te, come e bebe, querido cristão, pois grande é ainda sua caminhada”!
Texto: Paulo Junior


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

"A PORNOGRAFIA É UMA DROGA QUE DESTRÓI E MATA", ALERTA PASTOR HERNANDES DIAS LOPES

A pornografia é um mal que assola muitas pessoas. Segundo Angela Gregory, da Universidade de Notthingham (Inglaterra), homens entre 18 e 25 anos são os mais suscetíveis a sofrer com o vício em pornografia online. Ela acrescenta que grande parte dos acessos ao material pornográfico se dá por meio de celulares e notebooks. Mas, a pornografia também pode atingir aos cristãos. Este é o alerta do pastor Hernandes Dias Lopes.

Em um trecho de sua pregação, publicado na última sexta-feira (11), o pastor iniciou explanando o significado da palavra “leito” na passagem de Hebreus 13:4, que diz: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”.

“A palavra leito significa o que em português? Cama! Só que a palavra leito aqui não é cama. A palavra leito vem do grego ‘coitê’, de onde vem ‘coito’, relação sexual. Até porque não dá pra você saber que toda cama que você deita é sem mácula. Quem já dormiu em hotel aqui? Quem te garante que a cama que você dormiu no hotel era um leito sem mácula? Quem garante a você que não dormiu um devasso, lá?”, questiona.

“O que Deus está dizendo é que a relação sexual entre marido e mulher tem que ser sem mácula. E hoje, estatisticamente, 30% dos homens sobre tudo com o advento da internet, são viciados em pornografia. Eu vou fazer uma afirmação aqui muito complicada. Mas, eu estou diante de um auditório de mais de 200 pessoas e tem gente aqui dentro desse auditório que lida com esse problema. Pornografia”, ressaltou.

“Pornografia é uma droga. Que escraviza, que vicia, que deturpa, que destrói, que mata. O grande problema é que a pornografia, assim como a droga, a dose de hoje não serve para amanhã. Vai levando a pessoa a uma degradação contínua, progressiva”, afirmou.

Uma ilustração

O pastor Hernandes contou uma história verídica para melhor ilustrar o perigo da pornografia. “Eu estava morando nos EUA, no ano 2000 e 2001, para estudar, quando eu recebi um telefonema anônimo de uma mulher que disse: ‘Pastor, eu sou membro de uma igreja evangélica e meu marido também. Mas, o meu marido é viciado em pornografia e ele está no último estágio da degradação. Eu não sei mais o que faço’. Ela me disse: “Agora, a última dele é que ele quer que eu deite com um amigo nosso para assistir a cena e esse amigo frequenta a nossa casa e é mais jovem e mais bonito que o meu marido e eu não sei o que eu faço’”, relatou.

O pastor continua: “Eu disse para ela: ‘Confronte o seu marido. Se ele não se arrepender, abandone seu marido. É melhor você ser uma mulher divorciada do que ser uma prostituta. Se você ceder ao capricho da fantasia do seu marido, você vira prostituta. Confronte-o’”, falou.

“Eu jamais esperada isso, mas seis meses depois eu estava pregando a 2 mil quilômetros de onde eu morava. E eu estou na fila, depois do culto, na porta da igreja, cumprimentando as pessoas. Aproxima-se de mim uma mulher com seus 25 anos, estende a mão e diz: ‘Pastor, eu sou a mulher que ligou para o senhor no dia tal sobre tal assunto’. E eu disse, e ai minha filha, o que aconteceu? Ela disse: ‘Eu confrontei meu marido. Graças a Deus ele se arrependeu e pediu perdão. Deus restaurou meu marido e restaurou meu casamento. Deus salvou a nossa família’”, finalizou.


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

COMO MANTER A IGREJA VIVA

Uma das passagens mais dramáticas da Bíblia é Isaías 1:10-20, em que o profeta repreende a Igreja do A. T., chamando seus líderes de príncipes de Sodoma e Gomorra, cidades famosas pela iniquidade. O povo de Deus havia se corrompido ao ponto de Deus não mais ter prazer em receber o culto dele.

Infelizmente, esse quadro de decadência da Igreja de Deus neste mundo se repetiu por muitas vezes. O povo de Deus esfria em sua fé, endurece o coração, persevera no pecado e serve de péssimo testemunho ao mundo. Devemos evitar que a decadência espiritual entre em nossa vida. Existem quatro coisas que podemos fazer para evitar o declínio espiritual da Igreja, com a graça de Deus:


(1) Tratar o pecado com seriedade. Nada arruína mais depressa a vida espiritual de uma comunidade do que permitir que os pecados dos seus membros permaneçam sem ser tratados como deveriam. Lemos na Bíblia que, quando Acã desobedeceu a Deus, toda a comunidade sofreu as consequências. Nossos 
pecados ocultos, escondidos, não confessados e arrependidos constituem-se num tropeço espiritual que entristece o Espírito de Deus, e acaba se espalhando pela Igreja e envenenando os bons costumes e a fé.

(2) Zelar pela sã doutrina. A verdade salva e edifica a Igreja, mas a mentira é a sua ruína. O erro religioso envenena as almas e desvia o povo dos retos caminhos de Deus. O Senhor Jesus criticou severamente a Igreja de Pérgamo por ser tolerante para com os falsos mestres que a infestavam com falsos ensinos (Ap 
2.14-15). Da mesma forma, repreendeu a Igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel, que se chamava profetiza, e que ensinava os membros da Igreja a praticarem a imoralidade (Ap 2:20). Devemos ser pacientes e tolerantes, mas nunca ao preço de comprometermos o ensino claro do Evangelho.

(3) Andar perto do Senhor da Igreja. É Deus quem nos mantém firmes e puros. A Bíblia diz que, se nós nos achegarmos a Deus, ele se achegará a nós. A Bíblia também nos ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação regular na Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair espiritualmente. A negligência destes meios de graça abre a porta para a acelerada decadência espiritual e moral de uma Igreja.


(4) Estar aberta para reformar-se. A Igreja deve sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e reformar-se em conformidade com o ensino das Escrituras. Nas cartas que mandou às igrejas da Ásia Menor através de João, Jesus determinou às que estavam erradas a que se arrependessem (Ap 2.5,16,21; 3.3,19). Elas precisavam ser reformadas e mudar o que estava errado. Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente. Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa, mantendo a chama da fé pela frequência regular aos cultos, pela leitura diária da Bíblia, por uma vida de oração e comunhão.


Queira nosso Deus dar-nos vigor para mantermo-nos e à nossa igreja sempre vivos espiritualmente.

Texto: Augustus Nicodemus

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O QUE EU PERCO QUANDO PERCO O CULTO?

Você pode imaginar a sua vida sem culto? Você consegue imaginar a sua vida sem se reunir regularmente com o povo de Deus, para adorá-lo em conjunto? O culto corporativo é um dos grandes privilégios da vida cristã. E talvez ele seja um daqueles privilégios que, ao longo do tempo, tomemos como certo. Quando eu paro para pensar a respeito, não consigo imaginar a minha vida sem culto. Eu nem mesmo desejo pensar nisso. Mas eu acho que vale a pena considerar: O que eu perco quando eu perco o culto?

Vivemos numa cultura consumista onde temos a tendência de avaliar a vida através de meios muito egoístas. Fazemos isso com o culto. “Hoje o sermão não falou comigo. Eu simplesmente não consegui apreciar as canções que cantamos nesta manhã. A leitura da Escritura foi demasiado longa”. Quando falamos dessa maneira podemos estar dando provas de que estamos indo à igreja como consumidores, como pessoas que desejam ser servidas em vez de servir.


No entanto, o ponto primário e o propósito de cultuar a Deus é a sua glória, não a satisfação das nossas necessidades sentidas. Nós adoramos a Deus, a fim de glorificar a Deus. Deus é glorificado no nosso culto. Ele é honrado. Ele é magnificado à vista daqueles que se juntam a nós.


Dessa forma, o culto rompe completamente com a corrente do consumismo e exige que eu cultue por amor da sua glória. Tenho ouvido dizer que o culto “é a arte de perder o ego na adoração de outro”. E é exatamente este o caso. Eu esqueço de tudo sobre mim e dou toda honra e glória a Ele.


O que eu perco sem o culto? Eu perco a oportunidade de crescer através de ouvir um sermão e de experimentar alegria por meio do cântico de grandes hinos. Eu perco a oportunidade de me unir a outros cristãos em oração e para recitar grandes credos com eles. Mas, mais que isso, eu perco a oportunidade de glorificar a Deus. Se eu parar de cultuar, estarei negligenciando um meio através do qual eu posso glorificá-lo.


Você vê? O culto não é sobre você ou sobre mim. O culto é sobre Deus. E, realmente, isso muda tudo.


Quando vejo o culto como algo que, em última análise, existe para o meu bem e para a minha satisfação, fica fácil tirar um dia de folga e pensar que a minha presença não faz nenhuma diferença. Mas quando eu venho para glorificar a Deus, eu entendo que ninguém mais pode tomar o meu lugar. Deus espera o levantar das minhas mãos, o erguer do meu coração e o levantar da minha voz a Ele.


Quando vejo o culto como algo que é todo sobre mim, fica fácil pular de igreja em igreja e estar sempre à procura de algo que se ajuste melhor a mim. Mas quando eu vejo a igreja como algo que é verdadeiramente sobre Deus, me pego procurando por uma igreja mais pura e melhor em adorar do modo exato como a Bíblia ordena – Eu procuro por uma igreja através da qual eu possa glorificá-lo cada vez mais.


Sem dúvida, o culto é um privilégio. Mas também é uma exigência, uma responsabilidade. E a maior responsabilidade, bem como o maior privilégio no culto, é trazer glória a Deus.

Autor: Tim Challies
Tradução: Alan Renê Alexandrino Lima

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

ESPERE PARA NAMORAR ATÉ QUE VOCÊ POSSA CASAR

Quando os jovens devem começar a namorar?
Sua resposta provavelmente depende do que você pensa sobre por que você (ou qualquer outra pessoa), em primeiro lugar, deve namorar. Qualquer um pode ver que os custos são muitas vezes elevados – términos destruidores, pecado sexual, traição chocante, súbita rejeição, decepções desgastantes – a dor do amor que nunca andou pelo corredor.
Então, por que muitos de nós ainda mergulham tão rapidamente no namoro?
Bem, em parte, porque Satanás mascara os riscos muito bem (Apocalipse 12: 9). Ele lança o romance como uma qualificação para a boa vida, e projeta qualquer outra coisa como vazia, solitária e sem propósito como comparação. Ele tira proveito sobre nossos desejos e nos convence de que devemos “amar” a fim de realmente viver, e que todos os maiores prazeres e experiências mais completas são encontradas em um relacionamento com um namorado ou namorada (ou marido ou esposa). Ele fabrica um desgosto para o café da manhã e adoça todo pecado sexual com um belo, mas venenoso brilho.
Satanás e sua influência no, e através do mundo, leva milhões de nós a namorar demais e muito cedo porque ele ama o que esse tipo de namoro faz conosco.

Eu tive minha primeira “namorada” na sexta série, meu primeiro beijo naquele verão (garota diferente), e, em seguida, uma nova namorada quase todos os anos até o ensino médio. Desde muito jovem eu estava à procura de carinho, segurança e intimidade das meninas em vez de Deus. Eu namorei mais cedo do que a maioria, e mais do que a maioria. Meus anos de adolescência foram uma longa série de relacionamentos que eram muito sérios para a nossa idade, foram muito longos e, portanto, terminaram dolorosamente. Eu disse: “Eu te amo” muito cedo, e para muitas. E o diabo sentou-se na frente e no centro, amando cada minuto da minha prematura história de namoro.
Por que alguém deveria namorar?
A guerra espiritual para nossos corações é real, e os riscos são altos, por isso é fundamental perguntar, em primeiro lugar, por que achamos que deveríamos namorar. Por que eu tive uma namorada quando eu tinha doze anos (e treze, e quatorze, e até mesmo dezoito)?
Para muitos de nós, nós só queremos ser felizes, pertencer, ser valorizado. Nós imaginamos nossas necessidades mais profundas sendo atendidas na intimidade de estar com um(a) jovem especial.
Todos nós queremos nossos corações batendo por algo ou alguém. O romance e o mistério do casamento parecem segurar os picos terrenos mais altos de prazer e amizade. Ansiamos por sermos conhecidos e amados, a pertencermos a alguém, na história de outra pessoa. E queremos também alguém para se juntar a nós na nossa. E todos nós queremos que nossas vidas sirvam para alguma coisa. Queremos contribuir com algo significativo para uma causa significativa. Queremos fazer a diferença. Não queremos desperdiçar nossas vidas.
Muitos de nós namoram, porque estamos tentando preencher essas necessidades no amor. Se você nos perguntar, podemos dizer que estamos “buscando o casamento”, mas muitos de nós não estão nem perto do casamento – em idade, finanças, maturidade, educação e fase da vida. Estamos, na verdade, em busca da felicidade, de pertencer e de significado, pensando que vamos encontra-los no romance.
O que eu faria diferente?
Se eu pudesse fazer tudo de novo, eu não teria namorado na décima série (ou na décima segunda, ou até mesmo nos meus primeiros dois anos na faculdade). Eu teria esperado até que eu pudesse casar.
A grande descoberta veio para mim ao começar a entender as principais diferenças entre namoro e casamento. Um casal de namorados pode sentir-se casado às vezes, mas um casal de namorados nunca é um casal casado. Compreender as distinções entre as relações nos protegerá contra todos os tipos de dor e fracasso no namoro.
O maior tesouro em qualquer vida, independentemente do nosso status de relacionamento, é conhecer a Cristo e ser conhecido por ele, amá-lo e ser amado por ele. O grande tesouro no casamento é uma intimidade com o cônjuge centrada em Cristo – conhecer e ser conhecido, amar e ser amado por um marido ou esposa. O grande tesouro no namoro é uma clareza centrada em Cristo sobre o casamento (ou para o casamento). Intimidade romântica é mais segura no contexto do casamento, e o casamento é mais seguro no contexto de clareza. Se queremos ter e apreciar esse tipo de intimidade centrada em Cristo, precisamos casar. E se queremos casar, devemos buscar clareza sobre com quem se casar.
Espere para namorar
Legalmente, pelo menos nos Estados Unidos, não podemos casar até que tenhamos dezoito anos (exceto em Nebraska e Mississippi, onde é necessário ser ainda mais velho – dezenove e vinte e um, respectivamente).
Além da mera idade, porém, devemos ter sérias questões de maturidade e estabilidade. Tem o nosso namorado ou namorada amadurecido o suficiente para ter alguma ideia do que pode ser como um marido ou esposa para os próximos cinquenta anos? Será que realmente amadureceu o suficiente? Será um ou ambos capaz de sustentar uma família financeiramente? A fé dele e dela em Jesus tem sido testada o suficiente por provações para se estar confiante de que é real?
Alguns, sem dúvida, vão odiar este conselho – Tenho certeza de que eu teria odiado – mas todos nós precisamos reconhecer que podemos namorar muito antes de que possamos casar – e isso não significa que devemos. Não podemos namorar para o casamento quando o casamento nem sequer está no radar ainda. Você já pode estar sonhando com o casamento (eu estava), mas é realista que vocês dois possam casar em breve?
Espere para namorar até que vocês possam se casar um com o outro. Meu conselho (tome ou deixe-o) é esperar até que você, razoavelmente, possa casar com ele ou ela nos próximos dezoito meses. Isso não significa que você tem que casar com ele ou ela rapidamente. A parte importante é que você poderia, se Deus deixar claro que esta é sua vontade e seu tempo. Você não vai encontrar dezoito meses em lugar nenhum na Bíblia, e por isso você não deve tratá-lo como lei de Deus. Mas você pode testar – com o Senhor, seus pais e amigos cristãos próximos – se isso parece sensato e seguro para você e seu coração.
[parágrafo do tradutor] Meu conselho pessoal é que o tempo de relacionamento (namoro + noivado) não passe de três anos. O ideal ainda é casar antes disso. Esse é um tempo suficiente para tomar decisões importantes e evitar tentações em várias áreas. Minha história é parecida com a do autor, infelizmente erramos nisso. Da última vez, graças a Deus, namorei apenas seis meses antes de noivar e noivei 18 meses antes de casar. E aqui estou feliz e vivo para contar a história. [parágrafo do tradutor]

O que fazer enquanto esperamos?
Só porque estamos esperando para namorar não significa que estamos sentados em volta e esperando. A vida nunca é apenas, ou mesmo principalmente, sobre amor e casamento. Nossa vida é sobre Jesus agora – seu amor por nós e seus planos para nós – quer estejamos solteiros ou casados, com dezesseis ou sessenta anos.
Deus tem muito mais para você do que qualquer relacionamento pode oferecer. Ele quer dizer algo espetacular através de você e sua jovem vida. Ele quer usar você e seus dons para mudar a vida de outras pessoas. Se a vontade dele é que você se case, ele vai torna-lo em um futuro cônjuge forte e solidário. Ele quer mostrar ao mundo onde encontrar a felicidade através de sua alegria.
Você não precisa de um namorado ou namorada para experimentar qualquer um dos planos de Deus para estes primeiros anos. Então, se não for para namorar, o que fazer?
1. Seja um exemplo corajoso e fiel para os outros.
“Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.” (1 Timóteo 4:12)

Você pode não ser capaz de votar ainda, ou mesmo dirigir, mas você pode viver para dizer algo sobre Jesus. O seu discurso – a linguagem e atitude que você usa com sua família e amigos – diz algo sobre Jesus agora. Seu comportamento – as decisões que você faz todos os dias sobre o que você vai ou não fazer, a maneira como você se encaixa com o resto do mundo ou não – falam ao mundo sobre o seu Deus. Seu amor – a maneira como você trata as pessoas em sua vida – diz algo sobre como você foi amado por Deus. Sua pureza – o seu compromisso em confiar em Deus e sua palavra, e a valoriza-lo acima de qualquer prazer e experiências prematuras – anuncia o evangelho aos casais subjugados por seus desejos.
2. Viver para servir, não para ser servido.
“Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas. Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém.” (1 Pedro 4:10,11)
A maioria dos jovens são tão consumidos por suas próprias necessidades e desejos que ignoram as necessidades ao seu redor. Mas você é capaz de muito mais do que mídia social, compras e jogos de videogame. Veja, por exemplo, o que os adolescentes realizam nos Jogos Olímpicos, jovens com quinze e dezesseis anos ganhando ouro contra os melhores do mundo.
E se você decidr usar os dons que Deus lhe deu para fazer a diferença na vida de outra pessoa? Você poderia servir em um ministério na igreja, mentoriar alguém mais jovem ou perguntar sobre as necessidades em sua vizinhança. Você é capaz de muito mais do que o mundo espera de você. Viva de tal maneira “que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo” através de você.
3. Esforce-se para se tornar o futuro cônjuge que Deus te chamou para ser.
“Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo. Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” Efésios (5:21-25)
Alguns de nós podem ter nascido querendo casar, mas nenhum de nós nasceu pronto para casar. O chamado para amar um cônjuge é um chamado para viver a maior história jamais contada – o próprio Deus veio em carne para morrer por sua noiva pecadora, a Igreja. Nossos instintos naturais não são para morrer para nós mesmos por causa de outra pessoa, mesmo para alguém que gostamos muito.
Até que você esteja pronto para namorar, Deus estará preparando-o para amar corretamente quando você o fizer, transformando-o de um grau de prontidão para outro (2 Coríntios 3:18).
4. Impacte todos ao seu redor com alegria enquanto você espera.
“Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual. E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria” (Colossenses 1:9-11)
Ninguém tem que olhar muito longe para encontrar pessoas solteiras azedas, garotos e garotas lamentando a solidão enquanto todos estão namorando alguém. É muito mais difícil encontrar jovens que encontram a sua identidade, felicidade e segurança em outro lugar.
Surpreenda seus amigos (e todos os outros) por estar contente em esperar até a data que você pode casar, porque você já tem tudo que precisa em Deus.
Texto: Marshall Segal

Fonte: http://www.desiringgod.org/articles/wait-to-date-until-you-can-marry